Extrema-Direita em Portugal
Nestes últimos dias tem-se abatido sobre Portugal uma grande preocupação relativamente aos grupos de extrema-direita, que a pouco e pouco têm saído do seu esconderijo a que durante longos anos estiveram remetidos. Assumem agora um “modus operandi” mais politizado, despindo a sua farda de guerrilha e marginalismo societário que anteriormente era seu apanágio para agora, através de uma estratégia conseguir credibilidade dentro da comunicação social e conquistar eleitorado. O eleitorado jovem é o principal alvo, pois é um eleitorado flutuante em que os eleitores na sua grande maioria não têm ainda, uma concepção ideológica e política sólidas tornando-se um alvo apetecível á máquina propagandística da extrema-direita portuguesa. Contudo é curioso reparar que esta política mediática é bastante similar ao BE, ambos os extremos apostam em conquistar o eleitorado flutuante através de uma demagogia elaborada e de causas fracturantes, digamos que o orçamento de Estado não está propriamente na agenda dos extremos, preferem antes temas como a imigração, a homossexualidade ou ainda o aborto temas bastante mais apelativos á atenção das massas. A Internet é aliás um importante meio para a difusão das ideias radicais de direita visto o fácil acesso dos jovens a este meio de comunicação e também pelo simples facto de a Internet ser constituída ainda por um grande vazio legal, um paraíso para a difusão de ideias que vão contra os princípios fundamentais de um verdadeiro Estado de Direito. Esta reorganização da extrema-direita, unindo os movimentos nacionalistas, fascistas e nacional-socialistas deve-se sobretudo ao PNR, inspirando-se na extrema-direita francesa que lançando mão de causas fracturantes tentam ganhar alguma visibilidade no panorama político, organizando marchas e manifestações sempre apoiadas pelo que parece ser o seu braço armado, os Skinheads, um grupo de mercenários que não se coíbe sempre que pode exibir as suas tatuagens nazis e racistas.
Contudo não deixa de ser curioso a displicência a que se tem assistido por parte do Estado tanto para com o PNR (um partido assumidamente fascista, aliás o seu símbolo é um facho) como para os vários movimentos de extrema-direita, pois segundo o artigo 46º alínea 4, “Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.” Existe portanto uma passividade inexplicável, talvez falte coragem política para exterminar esses partidos, associações e organizações que tentam lesar de forma rude e grosseira os princípios constitutivos do nosso Estado de Direito e que hoje nos são tão caros. È claro que este artigo(46ºCRP) denota influências de esquerda, pois não é apenas a extrema-direita que atenta contra os princípios estruturantes do Estado de Direito, mas isso é outro assunto…
No entanto considero que as preocupações relativas ao crescimento da extrema-direita em Portugal são, por agora, algo exageradas. Continuam a ser poucos os elementos pertencentes aos movimentos de extrema-direita, basta olhar para as últimas manifestações que realizaram tanto em Vila de Rei como em Lisboa e continuam também a sofrer de algum desnorteamento pois não têm ainda um líder forte que possa de facto impulsionar os movimento da extrema-direita em Portugal. Pouca gente conhece o líder do PNR (que pelo que vi, não tem qualidades políticas em abundância), e o indivíduo líder dos Skinheads em Portugal (Mário Machado), tornou-se conhecido da opinião pública depois de numa entrevista á RTP, mostrando os seu arsenal bélico, dizendo que serviria um dia para tomar as ruas de assalto e fazer uma revolução em prol dum “Portugal puro”. Caricato foi o facto de ter sido detido pela PSP depois desta ter visionado a entrevista, para verificar se Mário Machado possuía licença para o porte de armas. Depois de confirmada a licença, este foi libertado e mais tarde foi participar numa manifestação da PSP. No mínimo caricato...
Não concordo com o jornalista do expresso Daniel Oliveira, que considerou que a RTP tratou Mário Machado como um verdadeiro político, a meu ver passou-se exactamente o contrário.Foi uma entrevista que serviu para informar a opinião pública e mostrar que um neonazi serve apenas para proporcionar um bom espectáculo circense, ou ainda, para se expor num zoo, para deste modo apreciarmos uma “ave rara” e os seus comportamentos selvagens no seu próprio habitat.
Contudo não deixa de ser curioso a displicência a que se tem assistido por parte do Estado tanto para com o PNR (um partido assumidamente fascista, aliás o seu símbolo é um facho) como para os vários movimentos de extrema-direita, pois segundo o artigo 46º alínea 4, “Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.” Existe portanto uma passividade inexplicável, talvez falte coragem política para exterminar esses partidos, associações e organizações que tentam lesar de forma rude e grosseira os princípios constitutivos do nosso Estado de Direito e que hoje nos são tão caros. È claro que este artigo(46ºCRP) denota influências de esquerda, pois não é apenas a extrema-direita que atenta contra os princípios estruturantes do Estado de Direito, mas isso é outro assunto…
No entanto considero que as preocupações relativas ao crescimento da extrema-direita em Portugal são, por agora, algo exageradas. Continuam a ser poucos os elementos pertencentes aos movimentos de extrema-direita, basta olhar para as últimas manifestações que realizaram tanto em Vila de Rei como em Lisboa e continuam também a sofrer de algum desnorteamento pois não têm ainda um líder forte que possa de facto impulsionar os movimento da extrema-direita em Portugal. Pouca gente conhece o líder do PNR (que pelo que vi, não tem qualidades políticas em abundância), e o indivíduo líder dos Skinheads em Portugal (Mário Machado), tornou-se conhecido da opinião pública depois de numa entrevista á RTP, mostrando os seu arsenal bélico, dizendo que serviria um dia para tomar as ruas de assalto e fazer uma revolução em prol dum “Portugal puro”. Caricato foi o facto de ter sido detido pela PSP depois desta ter visionado a entrevista, para verificar se Mário Machado possuía licença para o porte de armas. Depois de confirmada a licença, este foi libertado e mais tarde foi participar numa manifestação da PSP. No mínimo caricato...
Não concordo com o jornalista do expresso Daniel Oliveira, que considerou que a RTP tratou Mário Machado como um verdadeiro político, a meu ver passou-se exactamente o contrário.Foi uma entrevista que serviu para informar a opinião pública e mostrar que um neonazi serve apenas para proporcionar um bom espectáculo circense, ou ainda, para se expor num zoo, para deste modo apreciarmos uma “ave rara” e os seus comportamentos selvagens no seu próprio habitat.
49 Comments:
Esperemos então que não apareça por aí nenhum Le Pen...
Por outro lado, penso que, mesmo que tal pessoa apareça, o nosso povo está vacinado contra o fascismo.
Olá!
Antes de tudo... Nao sou de extrema-esquerda nem de extrema-direita.
Achei o teu texto interessante, apesar de reparar (tal como afirmaste) que é declaradamente de esquerda... O texto apesar de interessante tem algumas coisas que nao sao bem verdade... por exemplo, o Mário Machado nao ficou conhecido apenas depois da (brilhante) reportagem da RTP, já o era ha alguns anos... pelo menos certamente desde a brilhante *ironia* afirmaçao às cameras das televisoes "Eu sou portugues ha 30 anos, nao comprei o meu BI no Martim Moniz ou no Rossio a nenhum preto".
O Fascismo foi uma página muito negra da nossa história, mas qualquer tipo de proibiçao de manifestaçoes de fascismo nao incentivará à prática deste ideal politico? O melhor nao será apostar na educaçao dos jovens e rever as politicas de imigraçao?
A melhor forma de derrotar estes senhores que lutam por um Portugal branco e limpo é derrota-los na argumentaçao e ideias, nao reprimi-los...
Quanto à manifestaçao da PSP, também nao foi bem assim... é verdade que ele foi libertado e foi de seguida para uma manifestaçao de extrema direita que se tentou "colar" à manifestaçao DAS forças de segurança, mas muitos elementos dessas forças recusaram manifestar-se lado a lado com extremistas. A manifestaçao decorreu com várias horas de atraso e sem os elementos de extrema direita.
Já agora, o Mário Machado foi passado alguns dias para a Alemanha participar numa nova manifestaçao , onde foi orador (já o tinha sido antes)... E lembram-se de ha anos uma africano ter sido espancado até à morte na noite de Lisboa? o Mário Machado foi um dos arguidos desse caso.
Só vai aparecer por aqui um Le Pen se nao forem tomadas medidas para mudar a sociedade... caso contrário, mais uns 10-15 anos e a populaçao activa será racista e fascista, elevando portanto a ideologia politica que defendem.
Os extremos deviam ser abolidos (que afirmaçao curiosa).
Cumprimentos, Joao
Antes de tudo, queira-me desculpar se o fiz pensar que o texto era declaradamente de esquerda mas não me estava a referir ao meu texto em concreto, mas sim ao artigo 46º da CRP que denota influências de esquerda. Aliás, assumo-me como de centro-direita e simpatizo com o PSD, contudo não sou filiado no partido nem na sua juventude partidária.
Realmente Mário Machado já era conhecido, mas julgo que terá ficado conhecido de facto, nestas últimas semanas de preocupação relativamente á extrema-direita.
Concordo consigo que a melhor maneira para derrotar esses movimentos de extrema-direita é a argumentação e a educação dos jovens. Quando disse que esses movimentos deveriam ser exterminados, queria dizer apenas, que se então a constituição bem ou mal oferece uma medida, essa medida deverá ser obrigatoriamente respeitada. Caso contrário, não estaremos a respeitar os preceitos constitucionais.
Com os melhores cumprimentos,
João Correia
Como não podia deixar de ser, concordo com as linhas ideológicas do texto.
É natural que a extrema-direita (ou outra qualquer atitude extrema) seja uma autêntica doença altamente prejudicial à sociedade, esperando atingir uma espécie de pandemia através de falsas ideias cujo suporte argumentativo é tão fraco que derruba, pela base, qualquer coisa que digam.
São atitudes absurdas e irracionais. Assim o provam o aspecto que muitos deles têm. Com a mania que são maus, com roupa preta e cabeça rapada, não me causam impressão nenhuma que não seja de coitadinhos.
Mas tal como foi dito pelo sr. Araújo, dadas as circunstâncias actuais, temos um povo ideologicamente preparado para desprezar tais acéfalos. É mais uma das vantagens da pouca saudade que temos de um regime ditatorial, que apesar de se basear em outro tipo de extremismo, causa náuseas só de pensar que poderia chegar novamente ao poder uma ideologia tão próxima dessa.
ha muita mas muita desinformaçao nesse texto escrito por si.
hoje em dia e um bocado dificil nao se ser racista quando o nosso pais e literalmente invadido por simios, ha de reparar que ekes sao quem mata fola e esfaqueia mas sao sempre os coitadinhos poruqe sao uma "minoria".
Acho que em antes de escrever um texto desses assumidamente de esquerda devia se informra mais sobre o assunto pois nem tudo o que se ve na televisao e verdade!!
Hoje em dia tudo o que passa na tv sobre extrema direita tenta de todo passar a imagem de "feios porcos e maus", na ausencia de imagens de violencia do grupo da reportagem que passou an rtp1 eles "jornalistas" puseram imagens de confrontos entre adeptos num porto benfica numa final de taça.
e pra concluir pois hoje nem tou muito em dia de escrever, e muito bonito dizer-se que nao se é racista, fica socialmente bem, mas todos os dias na grande lisboa crianças sao roubadas esfaqueadas espancadas por individuos de raça negra, mas isso nunca e noticia, s um individuo de cabeça rapada der uma porrada num simio em lisboa no outro dia e capa de jornal e abertura de telejornal...
cumprimentos
Oh meu amigo... Eu nem deveria responder, por duas razões: primeiro, não o merece; segundo, não terá qualquer efeito. Infelizmente. Quem está enganado, é você, não ele nem nenhum de nós.
Tenho muita, mas muita pena que tenha essa opinião a respeito do racismo. Coitados de nós se fossemos anti-racismo só porque fica bem ou porque assumimos uma posição de esquerda.
Os simios matam e esfolam... O que você queria era que os portugueses fossem bem tratados lá fora, e você pudesse explusar a "escumalha" toda de cá à vontade, não era?
O seu problema é um: etnocentrismo. Um autêntico preconceito, de achar a sua raça superior às outras, generalizando todos os seus membros por autênticas falácias do género "eles são todos uns ladrões, só fazem porcaria e não fazem falta alguma".
Mas também não sabe que os emigrantes são agentes activos no sentido da revitalização da economia? E que são eles que ocupam os empregos menos qualificados que nem os putos portugueses que-nem-o-9ºano-têm não querem? E que são aqueles que trabalham enquanto muitos de nós descansamos e dormimos? E aqueles que abdicam de privilégios para auferirem um salário decente?
Fale-me de racismo, eu falo-lhe de discriminação. E vemos quem tem mais razão.
A TV é selectiva na informação? Tem razão. É pena é que esteja errado numa coisa: esses gajos dos partidos de extrema direita obtêm mais atenção que merecem - quase nenhuma.
Sim, são homens fantásticos. De facto. São eles que defendem o patriotismo e a defesa da Nação contra a imigração, mas são incapazes de ver que foi o colonialismo português o principal responsável pelo actual fluxo de imigrantes africanos que o senhor tanto detesta. Nada que umas aulinhas de História não resolvam...
Resumindo e concluindo, você não percebe patavina do assunto. Acha e pensa. É redundante e acaba por não dizer nada, cingindo-se às propaladas e gastas falácias dos burros dos partidos fascistas e nacional-socialistas.
Apresente factos concretos, argumentos sólidos, e aí talvez valha a pena a discussão.
Caro Bruno,
O texto que escrevi não é assumidamente de esquerda, até porque não sou de esquerda. O que eu afirmei, e mais uma vez repito, é que o artigo 46º da CRP contém óbvias influências de esquerda.
Penso que poderá andar equivocado, pois pelo que deu a entender, o racismo é inerente a ideologias partidárias e isso apenas demonstra ignorância. Se eu fosse de esquerda, coisa que não sou mas poderia ser, não significaria que pudesse estar imune á ignorância.
Considerar que raça x é unicamente culpada por comportamento y, demonstra mais uma vez a sua ignorância. Não creio que a raça negra seja parte integrante das Máfias ou que controle o tráfico de droga. Isto a título de exemplo.
As minorias são tidas como coitadinhas? Se bem se lembra, o ano passado foi noticiado um arrastão levado a cabo por 500 indivíduos, nas palavras de um elemento da PSP, por indivíduos com determinadas características. Depois, ao que parece já não eram 500 mas cerca de 30, e depois ainda, houve quem concluísse que nem teria existido o tal arrastão.
Os indivíduos de extrema-direita são desprezados pela comunicação social? Sem dúvida, mas outra coisa não poderia deixar de ser, visto Portugal ser um Estado de Direito em que o racismo atenta contra os princípios fundamentantes e estruturantes desse mesmo Estado. Aliás a igualdade não é um princípio novo, já o deveria conhecer, foi plasmado pela primeira vez em 1789.
Vamos então reflectir (e peço desculpa por já vir atrasado, talvez ninguém vá ler isto mas sinto-me obrigado a escrever o que penso):
Relativamente ao que disse o meu amigo João Correia, devo dizer que, de um modo geral, concordo. No entanto, não me parece que a actual Constituição seja espelho da Democracia ao proibir extremos.
Na minha opinião, todo e qualquer indivíduo tem liberdade para defender a ideologia que lhe apetecer, por muito que não gostemos, desde que não agrida ninguém. Não gosto de extremistas (tanto à direita como à esquerda), mas porque razão devo proibi-los de falar? Se não atacarem ninguém, deixem-nos estar. Indivíduos de fraco intelecto há em todo o lado e temos de aprender a viver com eles.
Se calhar, relativamente a esta matéria, dirão que devia ser um pouco mais "conservador" e defender a proibição da divulgação destas ideologias. Afinal, andar a espalhar que os "pretos" deviam ser mortos é uma forma de ofensa verbal e por isso mesmo deveria ser inexistente. Mas isso é discutível. Até porque qualquer ideologia pode ser, de certa forma, ofensiva para outra pessoa e não é por isso que deixam de ser divulgadas.
Relativamente à situação da extrema-direita em Portugal, não penso que o seu peso possa ser menosprezado. Ainda que, neste momento, sejam insignificantes, estão a crescer. Aliás, como em toda a Europa. Por isso, acho que todo o cuidado é pouco.
Não me dignarei a responder ao bruno. Primeiro porque o Luís já disse tudo. Segundo, porque não perco tempo com pessoas que tenham sérios problemas mentais. Por isso: mate-se.
(Dado que o João também respondeu entretanto).
Também ele respondeu bem. Talvez o bruno devesse ler bem o que foi dito e reflectir.
quote by thinker
"...não me parece que a actual Constituição seja espelho da Democracia ao proibir extremos.
...todo e qualquer indivíduo tem liberdade para defender a ideologia que lhe apetecer, por muito que não gostemos, desde que não agrida ninguém."
A liberdade é uma coisa engraçada. Temos a liberdade individual e a liberdade colectiva. Ambas pretendem convergir no mesmo sentido, mas quando chocam, é do pior que há...
A democracia actual, no seu sentido mais lato, apoia-se em conceitos de liberdade ao seu nível mais geral, num âmbito mais amplo. Daí a célebre frase "a nossa liberdade individual acaba quando começa a dos outros". Em termos de Estado de Direito, é desejável que que hajam mecanismos que protejam os princípios fundamentais da democracia, que se baseiam, entre outros, em igualdade e respeito.
É certo que todos têm direito à defesa das suas ideias, mas tal como referiu, "desde que não agrida ninguém". A simplicista e primitiva defesa do racismo é absurda e descontextualizada nos tempos que correm. Falo por mim: aceito as ideias dos outros, quando essas ideias forem bem sustentadas. Até ver UM argumento de jeito nas dezenas que os racistas defendem, continuo com a mesma opinião: aquilo não são ideias, são preconceitos. Imagens deturpadas de quem não se preocupa em pesquisar e averiguar as verdadeiras causas de um fenómeno social, ficando-se pelas explicações simples e redutoras de esquemas mentais pré-concebidos.
Abraço!
Thinker,
Para ti, se calhar, não há problema, como eu posso dizer que a mim também não afectam estas manifestações de racismo. Mas o povo não é constituído unicamente por nós. E, infelizmente, não confio naquela visão romântica de que o povo sabe sempre distinguir o bom do mau. Aliás, por várias vezes, a História refutou esta perspectiva.
Luís Oliveira:
Claro que temos ambas as liberdades. Mas o que eu quis dizer é que não podemos obrigar os outros a exercer a liberdade da maneira mais responsável. Eu faço-o, mas os outros não são como eu.
Pela tua segunda parte do comentário até parece que eu defendi o racismo. Para que fique bem esclarecido (e tu sabes que assim é) eu não sou racista. Aliás, se há coisa que detesto é o racismo. Parece-me simplesmente estúpida a ideia de descriminar alguém por algo como a cor de pele ou a nacionalidade (no caso da xenofobia).
Luís Araújo:
Não podemos evitar que os outros façam as suas escolhas. O povo nem sempre sabe distinguir o que é bom do que é mau, mas não é só relativamente a este tema, mas também relativamente a muitos outros. Mas obrigar os outros a aceitar as nossas ideias através da eliminação do que nos é conveniente é censura.
Nada disso, nunca me passou pela cabeça que fosses racista.
Apenas disse aquilo para comprovar que nem sempre se deve ouvir todas as opiniões, e que por vezes, é desejável obrigar outros a desistir das suas ideias. Isto no âmbito de proibir os extremos, coisa que disseste que não concordavas muito.
Abraço.
Eu estou do lado do Luís Oliveira. Num estado de direito onde se reconhece a dignidade ética de todos os indivíduos não podemos permitir que ideologias lesem de forma grosseira, direitos fundamentais e princípios fundamentantes de um verdadeiro Estado de Direito Material.
A liberdade é um valor bastante caro, contudo a segurança e a paz são também valores, tão ou mais importantes que a liberdade. Numa vivência comunitária, temos necessariamente que aceitar que o nosso arbítrio seja regulado sob pena da ordem jurídica desintegrar-se e dar lugar a uma anarquia.
Mas repara, o problema é que, ao proibires os extremistas de falar para proteger as "minorias", acabas por também desrespeitar os direitos dos primeiros. O que se quer é um equilíbrio dinâmico, digo eu. Porque de qualquer das formas, acabas por não respeitar um dos lados.
Não estaria a desrespeitar os direitos dos extremistas, pelo simples facto que a nossa ordem jurídica não reconhece o direito de ameaçar e difamar o próximo.
Caro Eduardo, proibir associações de extrema-direita não é uma ideia da minha autoria, está plasmada no artigo 46ºda CRP.
A constituição estará a desrespeitar os direitos dos extremistas de direita? Não.
Existe uma coisa prevista na constituição, as restrições dos DLG, que tal como o nome indica, restringem direitos liberdades e garantias. (artigo 18ºCRP)
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Caro Bruno, eliminei o seu comment pois considerei-o impróprio para um blog que se quer sério. Isto não significa que não possa dizer e defender o que pensa neste blog; apenas lhe peço que que realize os seus comentários com um pouco mais de seriedade e bons modos...
" JackTheRipper said...
Não estaria a desrespeitar os direitos dos extremistas, pelo simples facto que a nossa ordem jurídica não reconhece o direito de ameaçar e difamar o próximo.
Caro Eduardo, proibir associações de extrema-direita não é uma ideia da minha autoria, está plasmada no artigo 46ºda CRP.
A constituição estará a desrespeitar os direitos dos extremistas de direita? Não.
Existe uma coisa prevista na constituição, as restrições dos DLG, que tal como o nome indica, restringem direitos liberdades e garantias. (artigo 18ºCRP) "
Sim, mas por se ser de extrema-direita não é preciso ser agressivo em termos de linguagem. O que eu quero dizer é que deve haver uma maneira civilizada de expôr qualquer tipo de ideias, por muito estúpidas que nos possam parecer.
o que o senhor acabou de fazer foi o tipico dos media!!!
e dizem que a censura acabou!!!
Eu percebo que tenha dito muitas realidades e que seja complicado de digerir mas tudo bem...
So me deu vontade de rir quanbdi vbi o comment apagado.
Espero que mantenha criterios iguais daqui em diante.
Não é censura. Tal como os jornais, este blog reserva-se ao direito de publicar aquilo que muito bem entende. Como lhe expliquei a dita "censura" prendeu-se pelo modo como o comentário foi feito e nada teve a ver com o seu conteúdo. A divergência de opiniões foi sempre uma coisa que sempre existiu neste blog e nunca antes ninguém fora "censurado". Contudo, não admitimos comentários grosseiros, comentários que não tenham um mínimo de seriedade.
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Caro senhor Bruno:
O seu último post foi o culminar da sua estratégia xenófoba evidenciada neste blog. Não que fosse necessário, pois já o tinhamos aferido, mas sim porque me surpreende que tivesse tido coragem para o fazer. Sempre pensei que os racistas/xenófobos o eram porque eram impotentes ou tinham outro tipo de disfunção sexual, e por isso, culpavam a raça negra...
Bom, por partes:
- na sua "falsa, exagerada e pretensiosa" história, o senhor pretende evidenciar que os negros não merecem o alojamento social que lhes é dado de graça. Pois bem, tenho pena que nem isso tenha conseguido entender. A forma como o diz quer transparecer um eventual tratamento diferenciado entre nacionais e estrangeiros. Olhe que não é bem assim. Acha que os negros não merecem ser integrados numa sociedade que, antes de mais, deveria ser justa e igualitária? Sim, porque Portugal não é culpado, historicamente, da situação de sub-desenvolvimento patente nos PALOP... pois não? (1ª cabeçada)
- segundo: acreditar que negro acha que trabalho é para branco, e mais grave, admitir que negro é automaticamente ladrão. Mais um esquema pré-concebido de uma mente perturbada. Estereotipar uma raça ao nível da criminalidade e comportamentos desviantes é tão irracional como comer arroz com as mãos. Parabéns, mais uma proeza sua.
- Terceiro: mais uma vez, pegar no Arrastão de Carcavelos e usá-lo como argumento... quando já foi provado que não houve arrastão algum, tendo sido apenas mais uma manifestação preconceituosa à boa maneira portuguesa, por parte de pessoas como o senhor. Continua a marcar pontos!...
- ... etc etc etc...
Sabe qual é o seu problema? Eu digo-lhe, muito honestamente: falta de vergonha na cara. Leia bem isto antes de fazer caretas em frente ao ecran: não há relação entre uma raça e a sua tendência para a criminalidade. O que há, isso sim, são acéfalos como o senhor que nunca se preocupam em averiguar as causas mais profundas dos fenómenos sociais, contentando-se com umas meras explicações simplistas. Está contente? Espero que sim: consegui mostrar quão ignorante você é. Agora compete-lhe mudar isso... não vá você ser confundido com um "preto" por mostrar tanta burrice junta...
P.S.: Eu sei que o texto não é da sua autoria. Circula na net faz uns tempos. Nem aí consegue primar pela qualidade. Enfim... uns esforçam-se por pensar melhor; outros nem isso conseguem.
a unica reacçao que tive foi gargalhada total!!!
so keria ver se iam apagar esse texto tambem como fizeram ao anterior!!!
O meu amigo deve viver num mundo de rosas onde os pretos sao uns santos. meu deus o meu amigo caia na realidade.
das duas uma ou e um deles ou vive noutro mundo.
Disfunçao sexual?? ahahaha
Argumento sem nexo algum e onde demonstar uma atitude que nem merece comentarios.
So lhe digo quem dera a muitos ter a miunha disfunçao... ahahahahah
tao agora ja nao ha arrastao?
tao as fotos que vi e as pessoas que la tiveram que conheco sao todas umas grandes mentirosas.
estereotipar??
amigo e constactaçao de factos!!!
Venha passar uma noite a lisboa sozinho e depois venha dizer isso, a nao ser claro que seja mais um deles....
mas pelo seu texto da me a entender que e mais um adepto do bloco de esquerda que apoia "os desfavorecidos" como ciganos pretos etc...
e melhor investir nessa gente do que nos que sao portugueses e vivem na rua e nao tem escola pa estudar.
mas pa esses individuos dao lhes casas cursos de portugues de 150h gratuitos etc etc etc... amigo tem de arranjar melhores argumentos que isso... ta muito fraco.... agora censurem tambem este texto porque calei novamente esta gente.
Eu sinto-me como um doutorado a falar para um burro (animal). Por muito que fale, ele nem sequer sabe interpretar semanticamente o que eu digo. Francamente, santa ignorância!
Os negros (e que seja a última vez que o veja a chamar-lhe de pretos dessa forma aqui no blog) não são santos nenhuns, mas você também não é, e no entanto tem direito a todas as regalias, só pelo simples facto de ter nascido cá com todas as facilidades, em vez de nascer 1000km mais a Sul, num território pertencente a um continente mais do que abusado, roubado, explorado e injustiçado por parte dos europeus. E adivinhe: os portugueses foram dos piores. Foram o último país a conceder-lhes a independência e soberania totais, o que originou guerras civis (!). Guerra colonial, lembra-lhe alguma coisa? Mas isso não tem nada a ver com a situação actual deles, POIS NÃO? Não, sou eu que invento...
Arrastão? Claro que não houve, naturalmente! Não sei que idade tem, mas se anda a comentar blogs de análise política, onde impera o respeito e bom senso, devia ter dois dedos de testa para perceber que nem tudo o que dá nos noticiários é verdade, e que nem todas as primeiras impressões são as verdadeiras e abrangentes. Já lhe disse mais do que uma vez que inteligente é aquele que sabe argumentar por si próprio, sem recorrer a pseudo-argumentos gastos de partidos de extrema-direita, que não percebem um chavo de política. Também lhe disse que é importante ver "por detrás" dos acontecimentos e fenómenos, hipotetizar as causas não visíveis à primeira vista - só assim se alcança uma visão global. Mas também não percebeu ainda isso, pois não?
Quer saber a verdade do arrastão? É esta (comprovada também por pessoas que naquele dia estiveram na praia, inclusivamente os que trabalhavam no bar): cerca de meia centena (ou seja, 450 pessoas a menos do que dizem) de habitantes de um bairro social, que por sinal eram negros, decidiram aproveitar um dia de sol para ir à praia. Para tal, alugaram 2 autocarros para se fazerem transportar. Como era um grupo grande, causou algum alarmismo, porque de facto não é normal ver tanta gente assim junta. Mas como o português típico é também burro, entraram em pânico e concluíram o errado. A TV agradeceu o tempo de antena, e a extrema direita regojizou com um novo argumento (finalmente!, pensavam eles...) para mostrar ao público. E agora, cheira-lhe a conspiração? Ou será conspiração o arrastão?
Não, não sou seguidor do Bloco de Esquerda. Quer mesmo saber? A minha linha ideológica coincide com a do PSD. Sabe... é que uma opinião moderada como a minha não pode ser considerada extremista, como uma opinião xenófoba já o é. Ups!... Outra falha sua!
Calou muita gente? Pois calou: muito sinceramente, já nem sei o que lhe dizer. Pior cego é aquele que não quer ver. Era tão simples se expulsar essa gente toda resolvesse os nossos problemas, não era?
Quanto mais fala, mais evidente á sua ignorância.
Bruno,
Essa afirmação do "caia na realidade" foi simplesmente parvo.
Não sei que idade tem, nem sei se tem algum curso superior ou se está a frequentar um, mas devia ir para Psicologia e especializar-se em Psicologia Criminal. Fazia-lhe bem, para perceber o quão estúpida é a sua afirmação.
Em termos dessa mesma área (Psicologia Criminal) já está mais do que provado que o problema não são so imigrantes. Aliás, se reparar, as primeiras vagas NUNCA causam problemas. Podem acontecer, isso sim, distúrbios na 3ª e 4ª gerações (o mais comum), dado que os países receptores NÃO ACEITAM OS IMIGRANTES e os marginalizam, como você faz. Aliás, se não fosse gente como você, tudo seria mais pacífico.
Mas ora bem, aposto que a esta altura já deve estar a pensar "Ah, mas eles acabam por causar distúrbios, não é? Então tenho razão!" ERRADO! Causam problemas porque são integrados em bairros sociais PORTUGUESES, juntamente com brancos que têm essas atitudes criminosas. Portanto, como vê, o problema não é deles, é sim nosso e do ambiente que para eles criamos.
Não, não houve arrastão. O Luís Oliveira já descreveu, resumidamente, o que aconteceu. Aconselho-o a ver http://www.eraumavezumarrastao.net/ .
Esse comentário de que o Luís devia ser do Bloco de Esquerda é simplesmente estúpido. Por acaso não é, mas e se fosse? Havia algum problema em querer ajudar as minorias étnicas? Só revelava carácter, coisa que claramente você não tem.
Para esses indivíduos arranjam casas? Chama às barracas que eles mesmos têm de construir casas? Isso não são casas... E as habitações sociais são atribuídas aos mais pobres, independentemente da cor de pele ou nacionalidade.
Termino dizendo apenas uma coisa: cresça e apareça.
Os mitos da imigração
Por Causa Nacional
“Os Portugueses também foram emigrantes”
E então? Em que é que isso nos vincula para o futuro? Será que os “filhos” têm de se responsabilizar pelos actos dos “pais”? E além do mais, esse suposto direito de reciprocidade só faria sentido em relação aos cidadãos dos países para onde os Portugueses emigraram. Só lá porque muitos portugueses emigraram para a França isso obriga-nos a receber imigrantes cabo-verdianos?!
É verdade que muitos portugueses emigraram para países como França, Alemanha ou Suiça, principalmente a partir dos anos 60, no entanto as características da emigração portuguesa nada têm a ver com a invasão imigratória em curso. Em primeiro lugar os Portugueses não levaram consigo Máfias, droga e prostituição. Convém também lembrar que o objectivo da maioria dos Portugueses era juntar algum dinheiro que lhes permitisse, um dia, regressar ao seu país e à sua terra. Ora, a actual imigração tem um carácter permanente, o que é consubstanciado pelo famigerado direito de reagrupamento familiar. Os imigrantes africanos, ou brasileiros que vêm para Portugal não fazem tenções de algum dia regressar aos seus países (aliás, porque é que alguém haveria de querer regressar àqueles pardieiros?).
Outro facto que os “politicamente correctos” gostam de esquecer é que a emigração portuguesa dos anos 60 se deu num período de forte crescimento económico (o fim da II Guerra Mundial e a subsequente reconstrução criaram vastas oportunidades de emprego), no entanto, as actuais vagas imigratórias ocorrem num período de recessão e em que o desemprego não pára de aumentar. Que sentido faz “importar” trabalhadores quando há portugueses desempregados? Mas a irracionalidade ainda é maior: há imigrantes em Portugal a receber do fundo de desemprego e do rendimento mínimo (o tal que o PP dizia que ia acabar, mas que acabou por só mudar de nome).
Por outro lado faz todo o sentido questionar até que ponto é que um Português imigrado em França seria um “desenquadrado”? É que portugueses e franceses (e quem diz franceses diz qualquer povo da Europa) partilham uma herança cultural comum. Brancos, católicos e trabalhadores – em que é que isto pode chocar com a cultura francesa? Nada. Já os imigrantes actuais (PALOP’s, Brasileiros, Indianos, etc.) representam um corpo estranho no tecido social português. Estes indivíduos trazem as suas religiões, culturas e tradições, que em muitos casos acabam por chocar com a cultura nativa (pense-se no caso da excisão feminina!).
“Nós exploramos as terras deles!”
Este é outro argumento muito utilizado no que diz respeito aos oriundos dos PALOP’s, e que é frequentemente usado em conjunto com a acusação de “racismo & xenofobia” (que como alguém notava aqui há dias andam sempre juntos, não se sabe muito bem porquê). Em relação a isso a resposta é “curta e grossa”: os Europeus em geral, e neste caso em concreto os Portugueses, fizeram o maior favor do mundo a África: levaram a povos que viviam na idade da pedra (e que em muitos casos continuam a viver) a civilização. As cidades que existem hoje em África são o resultado do trabalho de muitos Portugueses. Coisas tão básicas como a escrita, a matemática ou o calendário foram levados para África pelos brancos. Por isso não se venham queixar de exploração! Tinham tudo à mão de semear e foi preciso os brancos lá chegarem para alguém dar uso aos enormes recursos desse continente.
A propósito desta suposta divida histórica leiam também isto:
(Estúpido, masoquista e paranóico! Só com estes três epítetos consigo definir a tua personalidade! É preciso ser de uma menoridade mongolóide para escrever o que tu escreves e esquecer-te do passado do teu país! Nós que colonizámos, roubamos, torturamos, violamos e escravizámos estes povos africanos! Não sentes sequer vestígios de culpa nessa tua consciência microscópica? Como podes agora considerá-los como uma espécie de peso morto, a eles que durante séculos nos carregaram a nós? Nós temos uma dívida histórica! Temos o dever de os receber, de os educar e de tratar bem deles!
Eu não aceito a existência desta dívida. E você também não o deve fazer.
A actual tecnologia não permite a transmissão de mensagens para o passado. Deste modo como posso eu tentar convencer os meus antepassados a não fazerem o que fizeram ? É evidente que nem nós nem qualquer outro povo da terra pode ser responsabilizado pelo que os seus antepassados fizeram.
Se assim fosse teríamos todos de estar a pagar a dívida de quando a nossa espécie levou o homo erectus à extinção, que por sua vez levou o homo habilis à extinção e assim sucessivamente. Tem de haver um limite à transmissibilidade hereditária das dívidas históricas porque senão a culpa acumulada era tão grande que a humanidade já tinha morrido de insónia.
De qualquer maneira a esmagadora maioria da população portuguesa actual nunca viveu nas ex-colónias, nunca tratou mal nenhum africano. Nunca explorou ninguém, aliás o contrário é que sucedia. Porque têm eles de andar a pagar dívidas morais?
É claro que houve portugueses que exploraram e "bem" as ex-colónias e os seu povos. Indivíduos com interesses na exploração agrícola, comunicação social, construção e obras publicas, etc. Curiosamente muitos mantêm agora no nosso país as mesmas actividades. Algumas dessas pessoas são agora altas figuras da nossa classe política. Estes sim, devem ter muitos motivos para sentir um peso na consciência. Mas são eles sozinhos que têm de lidar com ela. Se acharem que o suicídio é a única solução, pois façam-no sozinhos. Não arrastem Portugal.
Se realmente temos essa dívida, será que a única forma de a pagar é receber no nosso país o excesso de mão de obra dos palop? Será que não conseguiam negociar outra forma de pagar a dívida? Pagar em dinheiro ou em géneros por exemplo? Aumentar a cooperação? Porque é que essa dívida tem de ser paga pela manutenção das portas escancaradas?
Mas se insistem que essa dívida existe, então comecemos por verificar se as nossas supostas vitimas são realmente assim tão inocentes e tem o "cadastro" realmente limpo.
O senhor Basil Davidson, grande inimigo dos portugueses e grande demagogo ao serviço dos movimentos de "libertação", no seu livro "À descoberta do passado de África" refere que a África era originalmente habitada por um grande número de povos diferentes entre os quais os negros propriamente ditos, os árabes, os berberes, os pigmeus, os bosquímanos, etc. Ele também disse que os negros acabaram por se tornar no grupo racial mais numeroso de África. Mas não é muito claro ao explicar a forma como isso aconteceu.
Pois bem, eu vou passar a explicar:
Ao contrário do que aconteceu com os exércitos Romanos que transportavam os seus historiadores, nunca ninguém em África se lembrou de escrever a história deste continente e dos seus povos. Reconstruí-la é um trabalho de detective. Mas existem duas pistas valiosas. As línguas e os vestígios arqueológicos.
Quando os exploradores Europeus acabaram o reconhecimento de África, observaram que, com excepção do extremo norte, o continente era quase totalmente ocupado pelos negros. As únicas excepções eram pequenas bolsas de pigmeus e do que restava dos povos khoisan.
Os pigmeus são um grupo racial que partilha com os negros a cor da pele mas a semelhança acaba aí. São de estatura mais pequena, têm o cabelo mais encaracolado e um crânio de formas distintas. Hoje existem apenas 200 000 pigmeus para 200 milhões de negros. Todos os indícios apontam para que os caçadores pigmeus tenham ocupado outrora todas as florestas tropicais até serem expulsos e condenados a viver isolados em pequenas "ilhas" pelo avanço dos agricultores negros. Dos antigos pigmeus já se descobriram artefactos em zonas actualmente ocupadas por agricultores negros embora ainda ainda não se tenham descoberto esqueletos.
Os khoisan pelo seu lado dividiam-se em dois grupos. Os de estatura elevada, mais tarde designados desdenhosamente por Hotentotes que eram pastores e os San, também chamados pejorativamente de bosquímanos, de estatura pequena que eram caçadores recolectores. Estes povos formam também um grupo racial distinto e têm um tom de pele de um castanho muito mais claro que os negros, que há quem designe por "amarelado". Foi um grupo deste povo que foi a estrela principal do filme "Os deuses devem estar loucos". Foram também estes povos que se tornaram aliados naturais das tropas portuguesas no sul de Angola, durante a guerra colonial, quando eram designados por "setas" e muito apreciados pelas suas qualidades. As línguas khoisan só existem actualmente na África do Sul com excepção da língua Hadza e Sandawe que são faladas na Tanzânia a uma distancia de mais de 1500 milhas dos seus parentes linguísticos mais próximos. Adicionalmente as famosas consoantes "clicádas" da linguagem khoisan e algumas das suas palavras aparecem em linguagens faladas por negros do Kenya. Tudo isto sugere que as línguas e o povo khoisan outrora se estendiam bastante para norte até serem obliterados pelos negros deixando para trás apenas algumas palavras como testemunho da sua antiga presença. Arqueólogos na Zâmbia descobriram crânios e ferramentas de pedra típicas do povo khoisan.
E afinal de onde vieram os negros propriamente ditos?
As 1400 línguas africanas provêem de apenas 4 grupos originais como provaram os trabalhos do linguista Joseph Greenberd de Stanford. Os povos Bantos formam hoje o grupo populacional mais numeroso do sul de África. As linguagens Banto representam quase metade das 1032 línguas do grupo Níger-Congo. Só os povos que falam línguas da família Banto representam perto de 100 milhões de pessoas. Todas as 464 línguas Banto são tão aparentadas que têm sido consideradas 464 dialectos da mesma língua.
Utilizando várias técnicas e tendo em conta a actual distribuição geográfica desses dialectos e o grau de afastamento linguístico entre si foi possível reconstruir o puzzle da origem desta língua e presumivelmente do seu povo. Eles tiveram origem na zona dos Camarões e Nigéria. É esta a terra que podem genuinamente reivindicar como sendo a terra dos seus antepassados. Todos os outros territórios foram conquistados e os seus habitantes originais expulsos ou condenados à extinção.
A expansão Banto começou cerca de 3000 A.C. Em 1000 AC já tinham chegado à zona dos grandes lagos. A costa este de África foi atingida nos primeiros anos da nossa era. Pouco depois adquiriram a tecnologia do ferro que já tinha começado a ser trabalhado na zona do Sael e finalmente num dos avanços colonizadores mais rápidos da pré-história recente deslocaram o que restava dos povos khoisan das suas terras e ocuparam-nas em poucos séculos.
O registo fóssil não gravou o que passou, mas sabemos qual foi o resultado; no fim, dos khoisan não restavam mais do que poucas centenas de famílias a viver uma vida precária no deserto escaldante do Kalahari, entre o norte da Namíbia e o sul de Angola.
Como se deu essa substituição?
De modo pacifico, simplesmente pelo acumular das inúmeras pequenas vantagens competitivas que uma cultura superior proporciona, ou violentamente ? O registo fóssil é silencioso sobre isto. Mas tendo em conta o comportamento actual desses povos será que alguém é capaz de apostar o braço direito em como essa substituição não se deu também por via violenta ? Algum povo na história cedeu o terreno que ocupava sem dar luta ? A ausência de prova não é prova da ausência.
Uma coisa é certa: um povo não só se apoderou-se do território antes ocupado por outro, como o substituiu quase completamente, atirando o povo nativo para a beira de extinção! Agora existe um nome para isso. Chama-se genocídio!
As potências coloniais europeias nunca chegaram a este extremo!
Quando é que os povos Banto chegaram às nossas ex-colónias? Não se sabe com precisão. Mas sabemos que quando os Holandeses chegaram à zona do cabo ainda lá viviam grupos de khoisan e os negros Xhosa ainda lá não tinham chegado. É muito possível que quando os nossos navegadores chegaram a Angola, o povo que lá encontraram tenha colonizado e ocupado esses territórios à poucas centenas de anos atrás, quanto muito. Eles não eram nenhuns anjinhos que lá viviam pacatamente desde a noite dos tempos!
Espero que o leitor se esteja a aperceber de todas as consequências disto. É que as nossas supostas vítimas TAMBÉM são descendentes de COLONIZADORES! Precisamente da ÚLTIMA vaga de colonização a atingir o sul de África antes da chegada dos Europeus. E eles foram bem mais longe! O que é pior? A escravatura ou o genocídio?
Deixemo-nos de complexos! Os negros jogaram o jogo da história como todos os outros povos. Umas vezes jogaram bem, outras jogaram mal. Umas vezes ganharam, outras perderam. Tal como todos os outros povos. Eles não são nenhuns coitadinhos fadados para o papel de vítimas!
Se nós temos uma dívida moral a pagar pelo que fizeram os nossos antepassados, então os negros não têm também uma dívida moral a pagar pelo que os seus antepassados fizeram aos khoisan e aos pigmeus? Já a começaram a pagar? Porque é que só se fala na nossa dívida e não na deles?
Nós já entregamos os territórios que ocupamos, através desse processo que ficou conhecido como a "descolonização exemplar". E eles? De que esperam para devolver os territórios ocupados aos khoisan e aos pigmeus?
Mas existe mais um pormenor que eu considero simplesmente delicioso: Um grupo de cientistas tentou determinar o grau de parentesco genético entre grupos negros seus vizinhos e os Khoisan e chegou a uma interessante conclusão: Eles estão bastante separados! Tudo indica que houve muito pouca mistura de sangue! Como explicar isto? Como explicar que duas raças vivam nas proximidades uma da outra durante provavelmente centenas de anos sem que tenha havido mistura de sangue? Será que os negros não achavam os khoisan suficientemente atraentes? Ou será que os negros consideravam os bosquímanos uma raça INFERIOR ? Parece que Hitler não foi original nas suas teses de higiene racial!
Os SOéSes tinham um cartaz de propaganda que mostrava uma mulher negra e dizia mais ou menos isto:
"Eu já fui escrava. Você é racista. Eu pelo menos evolui".
Se esses meninos se tivessem dado ao trabalho de estudar a história de África poderiam ter escrito uma frase mais completa:
"Eu já fui escrava. Também fui colonizadora e até genocida. Você é racista mas eu ainda sou mais. Será que evoluí alguma coisa? ".
Talvez ...
É evidente que isto não foi sempre a regra. Houve também mescenização. Por exemplo o povo Xhosa de Nelson Mandela não pode esconder os seus genes Khoisan. Mas os Zulus já não aparentam possuí-los.
E a escravatura? Nós não começámos a escravatura em África. Foram os árabes os primeiros, dos tempos modernos, a traficar com os escravos africanos. E eles eram apenas intermediários. Quem caçava os negros, eram OUTROS negros. Houve tribos que se especializaram nisso. Houve reinos africanos que viveram épocas de grande prosperidade à pala do negócio da escravatura. Só mais tarde os nossos antepassados começaram a cobrir todas as fases do "negócio".
Eu não estou a tentar legitimar a escravatura. Ela foi algo de horrível. Só peço é que as coisas sejam vistas na devida perspectiva. Não é justo que os nossos antepassados sejam retratados como os piores monstros, responsáveis por tudo o que de mau aconteceu aos negros, sobretudo quando os próprios negros têm o palmarés que já descrevi.
Portugal, que na altura se chamava Lusitânia, também foi durante 3 séculos uma colónia do império Romano. É quase certo que muitos dos nossos antepassados também foram escravizados. Alguma vez nos lembramos de ir cobrar dívidas morais à Itália ?
O nosso país também foi ocupado por árabes durante 5 séculos. Perdemos a soberania para Espanha durante 75 anos, sofremos as invasões francesas. Durante o século XIX as coisas corriam-nos tão mal que Portugal quase se transformou numa colónia de Inglaterra; eles eram os donos das nossas maiores empresas, controlavam uma significativa porção do nosso comercio externo, etc.
De cada vez que nos livramos dessas situações de subjugação passamos as décadas seguintes a culpar o "inimigo" por todos os nossos males? Não tenho conhecimento de que tenha sido essa a nossa actuação. Aliás todos os países europeus passaram por situações difíceis. E todos eles reagiram da mesma maneira: Lamberam as feridas e seguiram em frente!
Só os africanos negros parecem estar determinados a passar o resto da eternidade a usar o colonialismo europeu como bode expiatório para todos os males que afligem os seus países.
E durante mais quanto tempo vão eles fazer isso? Mais 50 anos? Mais 500 anos? Mais 5000 anos ?
E quanto à obrigação de os educar? Eu não percebo estas pessoas. Por um lado desfazem-se em rasgados elogios aos heróis africanos que resistiram durante 500 anos à aculturação europeia. Por outro, acham que eles são ignorantes por nossa culpa e é nossa obrigação educá-los! Em que é que ficamos? Decidam-se de uma vez por todas!
Bom, uma vez que estamos a falar de dívidas, temos que falar em em amortizações:
Durante os séculos XVIII, XIX e grande parte do século XX as colónias africanas nunca deram lucro. Elas eram antes um pesado fardo para o estado português. Só na década de 50 é que Angola e Moçambique começaram a conseguir bastar-se com os seus próprios recursos. Cabo Verde, Guiné e São Tomé NUNCA chegaram a ser economicamente independentes. Foram os portugueses da metrópole que pagaram as cidades que deixamos em África, bem planeadas, espaçosas e melhores do que as que tínhamos em Portugal. O mesmo se passou com as infraestruturas, as escolas, os hospitais, etc. A ideia bastante divulgada de que nós vivíamos à conta das colónias africanas é falsa. Pelo menos até aos anos 50 foi precisamente o contrário que se passou. Isto não abate nada na dívida?
Nessas colónias montámos um sistema educativo e de cuidados médicos que eram justamente considerados dos melhores de toda a África. Isso não abate nada na nossa dívida histórica?
E os portugueses que dedicaram a sua vida a esses territórios, que com o seu trabalho contribuíram para o seu progresso e prosperidade e que no fim tiveram regressar quase só com a roupa que traziam vestida? Isso não abate nada na nossa dívida?
Na década de 60 rebeldes da UPA, no norte de Angola atacaram fazendas dos colonos portugueses. Mataram com armas primitivas homens, mulheres e crianças, na maioria dos casos com requintes de malvadez e no fim declararam-se não arrependidos e disseram que hoje repetiam tudo. Isso também não desconta nada?
E os arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé que estavam desertos quando os encontrámos? Nós fomos os primeiros habitantes dessas ilhas. O facto de lhes termos concedido a independência foi um acto de generosidade ao qual não estávamos obrigados. Isso também não amortiza nada?
E o que temos gasto em programas de cooperação, em perdões de dívidas, em ajudas alimentares, em apoio a refugiados, em reservar nas nossas universidades lugares para africanos?
Mas afinal quanto é que ainda devemos ?
E daqui por umas décadas vão cobrar aos nossos descendentes a dívida da forma como os trabalhadores imigrantes ilegais estão a ser tratados pelos "patos-bravos" desde a década de 80?
NOTA: Mais pormenores sobre a pré-história recente de Africa podem ser encontrados no artigo "How Africa became black" de Jared Diamond publicado na revista "Discover magazine".)
continuando...
“Os imigrantes fazem os trabalhos que os portugueses não querem”
Ora bem, dizer isto é o mesmo que dizer que os Portugueses se acham bons de mais para sujar as mãos, seja na construção civil, nas limpezas, ou em qualquer outro trabalho “sujo”. Nós achamos que todos os trabalhos honrados são dignos e têm valor. É claro que isto numa sociedade materialista, que avalia a qualidade dos indivíduos pelo carro que conduzem ou pelo número de zeros na conta bancária, é difícil de entender. Em qualquer caso, nem sequer é isto que se passa. Os senhores que gostam de nos atirar à cara que os imigrantes fazem os trabalhos que os Portugueses não querem esquecem-se (muito convenientemente diga-se) que existem milhares de Portugueses no estrangeiro que fazem exactamente esses trabalhos. As comunidades portuguesas na Inglaterra, Alemanha, Suiça ou França dedicam-se a essas tarefas – limpeza, construção, trabalhos agrícolas, etc. Não se pode por isso falar num “snobismo” dos portugueses em relação a certos trabalhos. Outra coisa que é sempre esquecida nesta discussão é que Portugal, infelizmente, é um país de ignorantes; este é o país com mais altas taxas de abandono e insucesso escolar, analfabetismo, com os piores resultados em disciplinas fundamentais como matemática ou português. Será que estes indivíduos que nem sequer acabam o 12º ano (e em muitos casos só têm o 9º ano de escolaridade) se podem dar ao luxo de “seleccionar” o trabalho que querem? È claro que não. Vêem-se empurrados para o desemprego porque os trabalhos pior remunerados são ocupados por imigrantes que se sujeitam a qualquer coisa. Os Portugueses querem trabalhar, o que recusam (muito legitimamente!) é que patrões sem escrúpulos lhes imponham condições de trabalho sub-humanas. O Português trabalha nas obras se receber um salário justo, com um horário de trabalho justo, em condições dignas. Mas enquanto houver um imigrante disposto a trabalhar durante 10, 12 ou mais horas de trabalho, a troco de um salário miserável e em condições degradantes o Português ver-se-á forçado a recusar esses trabalhos. Mesmo que fossem respeitadas as leis laborais, e que fosse imposta, efectivamente, a igualdade no emprego, o simples excesso de mão-de-obra encarregar-se-ia de fazer os salários baixar.
“Os imigrantes criam riqueza para o país”
Esta é uma visão muito simplista do problema. A visão que nos tentam impingir é de que é necessário que a Segurança Social se equilibre a si própria, o que não se compreende. Porque motivo é que a Segurança Social tem de se auto-equilibrar se o mesmo não se passa nos outros ramos do governo (a polícia não se paga a si mesma, a defesa nacional não se paga a si mesma, a justiça não se paga a si mesma, a educação não se paga a si mesma…)? O superior motivo que explica isso escapa-nos.
A verdade é que grande parte dos imigrantes, ou se encontram em situação ilegal, e por isso não pagam impostos, ou, estando em situação legal trabalham em condições ilegais, não pagando por isso impostos. Mesmo os que se encontram com a sua situação totalmente regularizada não contribuem assim tanto para os cofres do Estado, já que os seus baixos salários são taxados nos escalões mais baixos. No entanto estes imigrantes representam grandes encargos para os cofres estatais, senão vejamos:
- muitos acabam no desemprego e por isso recebem subsidio de desemprego, ou, rendimento mínimo;
- o governo providencia cursos de português, e centros de “acolhimento” e “integração” o que representa mais custos;
- muitos acabam por receber casas praticamente de borla e com rendas ridículas quando os bairros de lata são demolidos; mais uma vez custos;
- as várias associações de imigrantes e “anti-racistas” recebem subsídios estatais – custos!
- a economia paralela que se gera escapa ao controlo das finanças;
- as máfias trazem todo o tipo de criminalidade, o que acaba por se traduzir em custos, quer na nossa qualidade de vida, quer nos custos com as forças policiais;
- os nossos já sobrecarregados hospitais sofrem ainda mais, já que muitas mulheres imigrantes acabam na prostituição, o que representa um perigo para a saúde pública e aumento dos infectados com o HIV/SIDA;
- programas escolares especiais para os filhos dos imigrantes, porque têm dificuldades de adaptação, e sobre carregamento das escolas;
- aumento da criminalidade.
Tudo isto representa custos para os cofres do Estado e para a nossa qualidade de vida. É por isto mais do que evidente, que por muito dinheiro que os imigrantes dessem a ganhar ao Estado os custos seriam superiores.
Não só não criam riqueza, como acabam por impedir a criação de riqueza, já que grande parte dos seus rendimentos são reencaminhados para as suas famílias que se encontram nos países de origem e a sua incorporação massiva no mercado de trabalho mantém os preços da mão-de-obra muito baixos, o que acaba por impedir o aumento dos salários e consequente aumento do poder de compra, assim o mercado de consumo interno é estrangulado, o que prejudica todas as empresas que não se dedicam à exportação (ou seja, pequenas e médias empresas de comércio).
“Os imigrantes são necessários devido à baixa natalidade”
A baixa natalidade é um facto em Portugal e na Europa. No entanto, num passado não muito distante, era comum ver em Portugal famílias muito numerosas. O que se passou então? Porque é que de repente ninguém tem filhos? É claro que não se pode apontar uma única causa, mas a principal, é sem dúvida, a campanha levada a cabo nas últimas décadas (adivinhem por quem: pelos esquerdistas!) contra a família (e isto passa pela promoção da homossexualidade, apoio e incentivo ao aborto, concepção materialista do mundo). As famílias numerosas são ridicularizadas e vistas como sinal de atraso cultural. Às nossas jovens é dito que devem, em primeiro lugar, procurar um emprego, ter uma carreira profissional que as “realize”, e só depois é que se devem preocupar com a maternidade. Os apoios à maternidade são inexistentes: não se criam condições para que os casais possam ter filhos, já que um filho representa um aumento nas despesas, e muitas vezes uma diminuição nos salários, já que um dos cônjuges tem de cuidar da criança; as creches e os colégios são caríssimos, por isso a opção acaba por ser ter só um filho.
Felizmente (que sorte a nossa!) existem os imigrantes! Com as suas altas taxas de natalidade vão-se encarregar de equilibrar o deficit populacional. Parece mesmo que se trata de uma campanha para que hajam cada vez mais crianças imigrantes, e cada vez menos crianças Portuguesas. Mas, mais uma vez os “politicamente correctos” esquecem-se (chiça! que estes tipos esquecem-se de tantas coisas!) de nos dizer que isso só acontece na primeira geração, como se verifica na França ou na Alemanha. As gerações seguintes “adoptam” o comportamento demográfico dominante na população nativa. E assim, continuamos com o mesmo problema: há então que importar mais imigrantes.
Seguir esta política é tapar o sol com a peneira. É não querer ver o real problema: a decadência demográfica. A importação massiva de imigrantes, e sua descendência, só podem contribuir para um processo de progressiva substituição e extinção da população nativa. Pode-se mesmo falar de genocídio: afinal de contas o que está aqui em causa é o desaparecimento de um povo – o Português – como entidade biológica e cultural diferenciada.
“Recusar a entrada de imigrantes é racismo e xenofobia”
Este é o último recurso dos grupos imigracionistas que pretendem impor-nos a sua política imigratória. Se alguém não fica suficientemente convencido com os argumentos anteriores (“os Portugueses também emigraram”, “nós exploramos as terras deles”, “os imigrantes fazem os trabalhos que os portugueses não querem”, “os imigrantes criam riqueza para o país”, “os imigrantes combatem a baixa natalidade”) deve calar-se e guardar a sua opinião para si próprio, já que falar mal da imigração, pode ser entendido como “discriminação” ou “racismo” e isso é “muito feio”. Isto é uma chantagem moral claramente imoral, que não podemos aceitar e que parte de uma premissa falsa, que consiste em fazer-nos sentir culpados por um problema de que não temos culpa nenhuma: a culpa é dos imigrantes ilegais que não respeitam a lei do nosso país, dos políticos “politicamente correctos”, coniventes e beneficiários da imigração, dos governos corruptos dos países de origem, que promovem a exclusão social da maioria em benefício de uma pequena minoria oligárquica, criando massas de miseráveis prontos a invadir a Europa (suposta terra de prosperidade), e do sistema capitalista mundial que prima pela riqueza das multinacionais em detrimento da riqueza das nações.
Denunciar esta política demente e tirana não é racismo nem xenofobia (mas porque é que estas duas palavras andam sempre juntas?!), mas sim um direito e dever soberano do povo Português.
Tenhamos presente que a imigração não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para alcançar determinado fim. Não permitamos que nos enganem com o falso argumento de que os imigrantes “também são boas pessoas”. Não duvidamos disso, e é por isso que o nosso Estado deve apoiar o desenvolvimento destes países, travando a avalanche imigratória na sua fonte. Mas não consentiríamos nunca que alguém ocupasse a nossa casa, por muito boa pessoa que fosse, só porque estava a passar necessidade. O empenho que colocamos na defesa da nossa propriedade individual deve ser também colocado na defesa da nossa “casa” colectiva, que é Portugal. É de facto triste que o individualismo da sociedade de consumo só nos permita ver a nossa propriedade particular e nos torne insensíveis em relação à nossa propriedade colectiva que é Portugal…
Contra a visão totalitária das bondades da imigração, temos de fazer ouvir a nossa voz inconformista e proclamar o nosso direito à indignação!
texto retirado de 2 blogs NACIONALISTAS
Pelo que eu percebi até agora, há aqui duas questões: a moral e a económica.
Quanto à moral, lamentavelmente, penso que não é um comment, ou vários, que vai mudar a opinião de quem quer que seja. Trata-se de princípios estruturantes do pensamento de cada um que só serão alterados com mais experiência de vida.
Quanto à económica, também não vou iniciar aqui uma dissertação com os prós e os contras da imigração. Prefiro, neste contexto, uma abordagem mais pragmática e simples. Proponho, assim, que o caro Bruno e todos aqueles que partilham da sua ideologia visitem algumas capitais do mundo ocidental. Se tiverem a humildade de olhar a realidade sem o filtro das vossas ideias, verão certamente que as capitais das economias mais dinâmicas são também as cidades que albergam maior diversidade racial e cultural. Londres, na minha opinião, é dos melhores exemplos; lá, respira-se negócios e multiculturalismo (sem que, curiosamente, a cidade tenha perdido a sua identidade nos aspectos essenciais).
Aceito que me digam que isto não prova que a imigração impulsiona a economia. Para se chagar a tal conclusão, requere-se uma análise mais exaustiva que revele uma relação causa-efeito. Não sou economista; logo, não tenho competências para o fazer convenientemente.
Mas, por outro lado, não me venham dizer que a imigração prejudica a economia. Qualquer teoria que tente provar isso, por muito rigorosa que seja, sofre de uma contradição capital: a contradição com a realidade.
so o meu amigo luis ja esteve emm londres sabe bem que aquilo mais parece a capital do tibete ou assim do que da inglaterra.. trata se um pouco como lisboa, cada vez e mais raro haver um cafe em que sejamos atendidos por umk portugues ja pa nao falar dos "negros" digo negros pk ai o amigo na gosta que diga pretos. e k eles tb nem dizem brancos nem nada, e eu nao sou btranco sou caucasiano...
Caro Bruno,
Eu estava a falar consigo, não era com nenhum nacionalista armado em bom do blog-não-sei-o-quê. Portanto, se não tem capacidade argumentativa para se opôr ao argumento correcto (não só politicamente, mas de facto) veiculado pela nossa posição, então não diga nada. Sabe porquê? Só se afunda mais na ignorância.
Mas quer ver como eu posso, em meia dúzia de parágrafos refutar isso tudo? Depois quero ver se vai pedir aos seus amigos dos ditos blog's para responderem por si...
Por partes, como o Jack:
- Não aceitam o argumento de que "os portugueses também foram imigrantes".
Ora, eu vou-lhe dizer o seguinte: não só os portugueses foram emigrantes, como ainda o são, em vários Milhões espalhados por esse Mundo fora. Vemos alguma política anti-imigracionista nesses países? Não. Vemos regressão económica? Não. Bem... sendo assim, explique-me melhor isso da dualidade de critérios entre europeus imigrantes e africanos imigrantes. Não me intimido por 12 parágrafos de História, pois li-os todos, e nenhum deles consegue verdadeiramente impôr uma lógica sólida face ao problema subjacente.
"De cada vez que nos livramos dessas situações de subjugação passamos as décadas seguintes a culpar o "inimigo" por todos os nossos males? Não tenho conhecimento de que tenha sido essa a nossa actuação."
Ah... essa é boa. Quer comparar algo imcomparável? Antes de mais, ninguém pode usar, de forma singular, o argumento da colonialização como explicação para o fenómeno do subdesenvovimento. O essencial da questão está em que nós conseguimos desembarassar-nos dos nossos males devido a uma estrutura desenvolvida que nos permitiu ser auto-suficientes. Os africanos, por seu turno, não podem ainda dizer o mesmo...
"Mas afinal quanto é que ainda devemos ?" Acha que pelo simples facto de que muita coisa já tiver sido feita, já nos inocenta de qualquer responsabilidade? Pois olhe uma coisa... A acção conjunta de Portugal e dos restantes países colonizadores europeus levou a uma situação estacionária nos países africanos colonizados... Sabe o que isso significa? Centenas de anos sem qualquer evolução! E depois fala-me da aculturação europeia... Isto é só rir...
- A respeito de "os imigrantes aceitarem os trabalhos que os portugueses não querem"
"Nós achamos que todos os trabalhos honrados são dignos e têm valor." Oh sim, claro, falam as vozes de quem percebe, né? Quem está a ser politicamente correcto agora? Uma treta. Trabalhos dignos e de valor são aqueles pelos quais se lutam, os que se conseguem atingir a partir de um esforço continuado e suado; vão perguntar a um arrumador de lixo ou a um jardineiro da câmara o nível de satisfação deles em relação ao seu emprego. E perguntem-lhe quantos "pretos" tinha em frente dele, quando ele se candidatou a adjunto de um director da câmara... Mais uma vez, falam pró tecto.
"esquecem-se (muito convenientemente diga-se) que existem milhares de Portugueses no estrangeiro que fazem exactamente esses trabalhos." Então... quem se contradiz agora? Que raio de paradoxo é este? Mas então, há ou não portugueses lá fora a trabalhar em trabalhos menos dignos? E são expulsos? São o bode expiatório da falha do sistema? Retiram empregos aos 90% de licenciados do país em que estão a viver?...
"Vêem-se empurrados para o desemprego porque os trabalhos pior remunerados são ocupados por imigrantes que se sujeitam a qualquer coisa." Sim... toda a razão... eu quando vejo uma dezena de "pretos" e ucranianos a assentar tijolos e a construír caminhos-de-ferro, não consigo dormir, só de pensar no número de licenciados que ficaram sem aquele emprego...
"O Português trabalha nas obras se receber um salário justo, com um horário de trabalho justo, em condições dignas" Claro. Outro ponto para o Sr. Ignorante! 'Tá quase a chegar ao limite do aceitável. Então o genocídio não era contra os imigrantes? Agora também é contra os Portugueses, é?... Vamos expulsar esses nacionais iletrados para África, é melhor não é?...
- Não aceitam o argumento de que "imigrantes geram riqueza"
"Porque motivo é que a Segurança Social tem de se auto-equilibrar se o mesmo não se passa nos outros ramos do governo " Mas esse seu amigo é burro, é? Qualquer porcaria serve como argumento só para que fique um texto grande, e passe despercebida tanta asneirada? A Segurança Social tem um problema crónico. Ponto final. Não é só aqui, é em todo o mundo desenvolvido. Os imigrantes não resolvem o problema, mas ajudam de certeza. Há mais dinheiro a entrar para os cofres do Estado, devido aos empregos que não eram preenchidos, e que agora estão.
"as máfias trazem todo o tipo de criminalidade" Mas você acredita mesmo que as máfias existem por causa dos imigrantes?... Nova piada. Só pode. Também deve acreditar no Coelho da Páscoa. As máfias são crime organizado, de colarinho branco. Acha mesmo que a sua importância/sucesso se deve ao trabalho imigrante?
- Não aceitam o argumento de que “Os imigrantes são necessários devido à baixa natalidade”
"É claro que não se pode apontar uma única causa, mas a principal, é sem dúvida, a campanha levada a cabo nas últimas décadas (adivinhem por quem: pelos esquerdistas!) contra a família (e isto passa pela promoção da homossexualidade, apoio e incentivo ao aborto, concepção materialista do mundo)" Mas que vem a ser isto? Uma defesa da opinião, ou um choque partidário-ideológico? O debate é apenas fachada, não é? Não vos interessa realmente. Só querem é armar confusão, colocando os ideiais à frente das necessidades do país. Grande exemplo de nacionalismo e fidelidade à Pátria... Pegar na acção dos esquerdistas em matéria de constituição de família, e apontar isso como causa da queda da natalidade, é o mesmo que dizer que comer donut's aumenta o desejo de ver pornografia. Deixe-me esclarecer uma coisa: a queda da natalidade não acontece só em Portugal. Acontece em todos os países desenvolvidos. Os EUA sempre foram de direita, e apresentam natalidades baixíssimas. Portanto, ou você faz muitos filhinhos brancos com a sua esposa para a sua família perfeitinha e altamente conservadora, ou então vá preparando um dinheiro extra, e pode bem esquecer o dinheiro para a reforma...
Sucintamente, passa-se o seguinte: você é tanso, você não percebe um chavo disto, e você precisa de ir buscar textos dos outros quando se acabam as asneiradas que manda para o ar. Você faz uma coisa parecida com os estudantes que não estudam: nos exames, atiram merda à parede, para ver se cola. Mas como aqui o pensamento é todo fluído, a merda não pega, e desse modo, vai sempre buscar outro pseudo-argumento a ver se, desta, funciona. Mas nunca resulta, pois não?... Quer saber porquê? Eu explico, metaforicamente: a sua ideologia (bem como a dos que a defendem) é uma camisola velha, do ano de 1832, comida por ácaros e desgastada pelo tempo. Os seus argumentos são os buracos que cada vez são maiores. Basta eu ou alguém minimamente coerente pôr o seu buraco à prova, e a camisola rasga-se... E mesmo assim, anda com essa mesma camisola, com um orgulho desmesurado. Porquê? Porque é resistente à mudança, porque é um Velho do Restelo, porque acredita em tudo que vê/lê de um idealista maluco qualquer... e porque, acima de tudo, acredita em Histórias da Carochinha.
Caro Bruno,
Eu disse que o meu conselho incluía uma percepção da realidade sem o filtro das suas ideias.
Se a sua percepção da realidade se reduz à cor da pele dos habitantes e trabalhadores de uma cidade, entao, meu caro, não posso fazer mais nada por si.
so nao ve quem nao quer....
Que bonita forma de acabar a sua participação no tema. Serve como camuflagem de falta de bom senso. Ficaria bem melhor em aceitar a derrota. Mas vocês nacionalistas são todos feitos do mesmo...
derrota??? foi a gargalhada da noite!!!
eu so pus essa frase pk acabei agr de ler um livro que me abriu os olhos, livro esse intitulado: "never argue with an idiot"
por isso e k escrevi, so nao ve quem nao quer, um maluco nao admite que e maluco por isso....
ainda nos ha de agradecer por existirmos!!!!!
paz!!!!
Luís André e Bruno, por favor não se alonguem mais nas vossas considerações. Ambos estão contagiados com um grande fervor ideológico que vos afasta da razão. A menos que queiram evangelizar-se um ao outro, não vejo motivo para que se eternize uma discussão que não tem fim.
boas
andava aki a explorar isto e dei de caras com este assunto tao controverso
a minha ideologia e parecida nao identica a do bruno
pois eu sei ke a negros sacanas e negros ate porreiros
os que gostam de trabalhar e os qu preferem os assaltos
agr nao me venham dizer assim "a os xenofobos odeiam negros so por odiar so pk sao esrtupidos "
pk isso nao e vdd pk ng odeia assim do nada eu nao gosto de negros pk convivo mt com situações de roubo e de violencia feito pelos ditos "coitadinhos" pois se vcs andassem um bocado de metro assim entre o cais do sodre e o campo grande e fossem a ouvir musica ou a mexer no tlm conserteza que lhe apareceria algum "coitadinho" pa lho roubar apontaudolhe uma faca
pk isto e uma realidade eu tenhu primos ke imigraram e tao emigrados em frança luxemborgo suiça alemanha e eles nao assaltam ninguem pk esses "coitadinhos" assaltam roubam e destroiem e quando alguem faz alguma coisa para os empedir vao xamar os media para dizer que coitadinhos foram margallizados
vejasse o kaso de alguns anos um grupo de negros foi ao carrefour de telheiras e começou n a xutar bolas po ara a mandar carrinhos de compras po xau a mandar dvds vhs e jogos cds a destruir e quando dois seguranças lhes deram uma bela tareia e os meteram na rua eles chamaram a sic e puseram-se a mostrar o cu a dizer que os seguranças lhes tinham batido por serem pretos
so que o que nao contavam era que as camaras do carrefour tivessem gravado o acontecido
a questao das casas socais
eu tou de acordo com o bruno pois as casas sociais so sao atribuidas aos coitadinhos dos emigrantes
mas nao pemsam que a portugueses a rasca pa pagarem 50 e 60 contos por uma miseravel casa nos suburbios
outra situação interessante foi a de a uns meses uma autarca de uma terriola ofereceu casa e trabalho a um grande grupo de brasileiros
a BRASILEIROS e os tugas onde ficam aki
por acaso ela penssou ke portugal e um dos paises kom uma taxa de desemprego maior na uniao eropeia
mas nao foi dar as casas e os empregos aos pobres coitadinhos
eu tou de acordo com o bruno pk portugal para nao marginalizar os coitadinhos o portugues e ke fica a ver navios
isto e uma realidade em portugal por isso antes de comecarem a xamar estupidos e ignorantes aos que pensam que diferente de vcs
pensem antes que a situações assim
Fábio,
Para que conste, não chamei estúpido a quem pensa diferente de mim. Chamei isso sim àqueles que acham que os problemas do país se resolviam se não houvesse emigração. Isso é puro racismo.
Os problemas que levantaste são pertinentes, embora também discorde levemente. Existem negros que roubam no metro de Lisboa, em certas estações, isso é certo. Mas também existem brancos. Os negros estão maioritariamente na capital, são os imigrados das ex-colónias. Mas cá no Porto, a situação não é a mesma. Os que mais praticam criminalidade são outro tipo de marginalizados sociais, os chamados "gunas", que são uma espécie de gangsters da zona. E no entanto, não são negros nem qualquer tipo de emigrados. São naturais de cá, e causam tantos problemas como os negros causam aí em baixo, se calhar até mais. Por isso, não me venham com a questão de que os negros são automaticamente criminosos, numa falsa e hipócrita analogia generalista à raça. A questão principal em relação aos criminosos é a marginalização, rejeição social e falta de integração. O problema está na sociedade, mas tal não significa que esta seja a culpada: simplesmente, muitos dos seus membros não estão preparados para lidar com a situação, e verdade seja dita, Portugal não é um país economica e estruturalmente preparado para se auto-proclamar receptor de imigrantes.
O problema da emigração é um problema actual, e com isto sofrem quer os países receptores quer os países "fornecedores", passo o termo. Mas a solução não pode ser a extinção do problema, com manifestação de indiferença e desprezo, mas sim numa busca incessante por uma solução. E essa solução, por vezes, é encontrada com as tais facilidades concedidas aos emigrados.
P.S.: Quanto à questão dos brasileiros, que me esqueci de referir, também não me pareces correcto.
Ofereceram postos de trabalho aos brasileiros em questão, trabalhos esse que nenhum português quis. Acredita que fica muito melhor (em termos de votos) e mais barato ainda (com burocracias e mariquices afins) empregar portugueses do que brasileiros. Menos polémica, menos desemprego, mais fácil integração, etc... Por isso, se se empregaram brasileiros e não portugueses, foi porque os de cá não quiseram. E não me digam o contrário.
Eu estive aqui a ler os vossos post´s e também tenho uma palavara a dizer.
A verdade é que alguns de nós estão espostos mais e menos a essas minorias que transtornam o nosso dia a dia. Eu na minha profissão há 11 anos que a desempenho e quando a iniçiei era o maior defensor de todas as pessoas, agora depois de levar na cabeça quase todos os dias das pessoas que alguns dizem " não soçialmente inseridos" eu só posso rir destas afirmações. Porque inseridos estão eles sabem bem o que fazem e afinal de contas os coitadinhos somos nós que trabalha-mos para eles que nos gozam , nos agridem etç. Com este discurso até devem de pensar este gajo é Raçista.......pois pensem o que quiseram eu sou é um defensor de atitudes rápidas para controlar esta falsa democraçía em que o país mergulhou e que nada faz para resolver, não basta chamar coitados a estes tipos de pessoas incluindo muito Português que por ai anda, que só destroi o que tentamos construir. Por isso que este país não tem cura, basta ver os indíçes de criminalidade, enfim os ditos cujos que os protejem é que deviam levar com eles, darem-lhes comida e serem diariamente assaltados e maltratados.....porque de escrita estou eu farto....
João Silva
Seu merdas, se fosses alguem não dizias isso!!!
AVISO AOS AUTORES DESTE BLOGUE: há um vigarista a plagiar este tópico.
http://p-n-p.forumeiros.com/admin-comunicacoes-dos-moderadores-f18/comunicacao-do-dia-26-de-marco-de-2009-t999.htm
O administrador do Fórum PNP (Partido Nacionalista Português, um partido inventado) usou o texto "Extrema-Direita em Portugal" como se tivesse sido escrito por ele, um "comunicado" da administração do fórum.
O autor do plágio chama-se Rui Barandas e é amplamente conhecido como vigarista.
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http:/rtyjmisvenhjk.com
que porcaria de artigo,quem é que mandatou a sua ideologia para uma suposta superioridade sobre os extremos?deus disse-te que sim senhora os extremos são uns mauzões e o centro são os grandes salvadores da humanidade?
És ridículo,desculpe a maneira com que falo,é tal como a outra do ''tenham cuidado!Em tempos de crise os mauzões vêm ai com os seus discursos demagogistas(devem estar a falar do sócrates com os 150.000 empregos)e populistas(?populismo é por exemplo estar sempre a falar do povos e como defendem as classes desfavorecidas e outros,essas são de BE e PCP) isso foram estratégias inteligentes que alguns criaram à muitos anos para criar medo no nacionalismo e fugir ao debate racional de ideias e que vocês repetem que nem cordeirinhos.
A nossa raça está ligada à nossa etnia tal como a raça mongoloide à etnia chinesa,não há chineses brancos ou pretos,a raça histórica da etnia chinesa é a mongoloide e um negro nunca será visto como um chinês tal como os não brancos em Portugal não são portugueses nem nunca serão,não há Portugal são os portugueses,eles são um perigo à nossa identidade racial e cultural e consequentemente ao nosso país,não há Portugal sem portugueses e quem defende que o nosso país continue a ser invadido por hordes estrangeiras só tem um nome:traidor,sim traidor,ninguém que ame minimamente o seu país o quer ver invadido por outros povos.
Diga-me lá,que raio temos a ganhar com esta invasão?ha já sei,há sempre um argumento ridículo para justificar a nossa extinção,precisamos de sangue novo estrangeiro ou morremos cheios de doenças(os japoneses riram-se) ou então outro,aquele de que precisamos de imigrantes,a preservação da identidade nacional de 1000 anos é muito mais importante que meia dúzia de trocos!Isso são argumentos criados para justificar a imigração criados por fanáticos que odeiam viver sem diversidade,custe o que custar.
Sabe o que aconteceu na jugoslávia?União soviética?o que acontece em espanha e na bélgica hoje?na irlanda do norte?o que aconteceu ao nosso império onde um povo queria a independência?os que aconteceu aos impérios ao longo da história?ao império ottomano?império russo pos 1ªguerra?união de khalmar?
não me parece que a vossa diversidade resulte muito bem,pelo contrário!Portugal tinha essa grande vantagem de ser monocultural,nunca existiu um conflicto étnico em Portugal!nunca tivemos independentismos em solo nacional e vocês estragaram uma estabilidade étnica de 900 anos!vocês são vergonhosos e os vossos filhos e netos vão cuspir nos vossos túmulos seus traidores,o multiculturalismo na Europa só vai trazer conflictos étnicos,provavelmente guerras,vai islamificar a europa com a sua população e perderemos imensos direitos humanos e o nosso país poderá acabar porque Portugal não existe sem portugueses,portugal são os portugueses e para se ser portugues tem de se ser racialmente branco,culturalmente português e leal ao país,nos não temos nada a ganhar com isto,só a perder...porque raio então vocês estão contra os nacionalistas?porque foram lavados cerebralmente com porcaria esquerdaloide de igualdade e que somos todos iguais e quês,que defender a identidade nacional é um crime pior que violações e crimes,vocês não querem saber da maioria,estão demasiado preocupados com as minorias...um dia hão de dar razão aos nacionalistas.Já agora,a maioria dos nacionalistas não são nem fascistas nem nazis,eu sou democrático e condeno o totalitarismo,os crimes do nazismo,sou a favor da liberdade de expressão e não sou de extrema direita ou esquerda,um nacionalista pode ser de qualquer espectro político,não tem de ser homofóbico por exemplo, o nacionalismo sempre existiu ou acham que portugal se independentizou com traidores como vocês que defendem que os portugueses devem ser extintos em Portugal?milhares morreram para preservar o seu povo e vocês são a pior geração que o país alguma vez teve,uma geração que em vez de amar o seu país incutiu uma cultura de auto ódio e de a auto extinção era algo tolerante,bom,progressista mas o vosso legado vão ser mortes,conflictos étnicos,guerras e destruição,o fim do povo português,esta geração de traidores foi a última geração de Portugal e daqui a uns 30 ou 40 anos vão-nos dar razão.
O ultimo anónimo disse tudo.
Portugal aos portugueses
IDENTIDADE
para quê perder tempo com estes ignorantes da extrema direita,esse facistas,ignóbeis,esses indíviduos que sentam no sofá vêm a guerra pela televisão e querem fazer o mesmo...para quê dar importância à esses porcos.Eles sabem onde moram a maioria parte dos africanos,ciganos e mais otros grupos étnicos,se tiverem a coragem podem ir para lá fazer as tais ditas manifestações e não esperar que venha a PSP e a GNR dar-lhes proteção...eles sabem...eles estão conscientes do que lhes poderá acontecer.São inutéis esses indíviduos...o senhor Mário Machado precisou da televisão para se fazer ver...garotices...imundices...se querem guerra podem embarcar numa aventura para Afeganistão,Tchétchénia,Iraque...acho que essa rapaziada está a precisar de uma sova bem longe da mãe
É de uma barbarie a forma como estes abutres,esses falahados que se intitulam de nacionalistas abordam a questão racial.Puramente racistas,capazes de matarem os próprios pais para defenderem uma honra que nem eles sabem qual o significado.Desta vez não permitiremos a hitlerização da europa nem do mundo,podem fazer a vossa campanha racista,mentindo ao cidadão comum deste país que são os estrangeiros a peste negra a eliminar.Podem contar a história mal contada do senhor Hitler e a forma como ele cometeu o erro de vos ter dado uma ideologia sem pés nem cabeça,não se esqueçam vocês da extrema direita racista,porcos(uma vergonha vos citar num site)que o Portugal dos portugueses ja lá vai,assim como ja lá vai outros países desde Africa até a Gronelandia,o mundo se tornou global e contra isso não tentem o vosso sonho de falar em impérios,não se esqueçam que nós portugueses estamos espalhados pelo mundo e não seria nada agradavel correrem connosco destes países que nos acolheram...não esqueçam disso...não se deixam levar por cantigas dos oportunistas,daqueles que nada fizeram por este país e agora aparecem como defensores da raça branca mentindo e desonrando outros da mesma raça por ter ideias contrárias.Não me venham falar de ideologia de seja quem for,tudo não passou de mentiras e raiva de um só canalha.Sejam conscientes das vossas atitudes antes que se arrependam de novo.
Não se trata de raças... poenquanto, trata-se apenas de cumprimentos dos valores
é devido a blogs como este que o nosso país está como está. está mais que provado que o povo português precisa de rédea curta, precisa de sentir o medo para depois mostrarem respeito. uma política liberal previligia os criminosos e a corrupção por isso tanta gente está contra a extrema direita, porque a maior parte da humanidade (principalmente paises de submundo) é facilmente corrompida por meia duzia de tostões. numa sociedade ideal não seria necessário extrema direita, ela só existe para tentar salvar os seres vivos que realemnte merecem viver. um criminoso não merece viver, um corrupto não merece viver, etc. normalmente quem está contra a extrema direita são aqueles que previligiam a usurpação da natureza, gostam de fumar umas ganzas, embebedar-se no avante e ter uma vida baseada no sedentarismo e no facilitismo. directa ou indirectamente apoiam a criminalidade tipica dos países latinos, o tráfico de droga e por ai fora. observar que a europa está como está dá-me um novo alento para pensar que um regime totalitário em breve voltará porque será a única solução. isso já se está a sentir em muitos países da europa. constituições, monoteismos e liberalismos são a causa do declinio da humanidade e nós, os "extremistas de direita", vamos continuar unidos e saudáveis a lutar contra vocês porque temos alma de guerreiros e heróis pagãos. realmente não se trata de exterminio de raças, trata-se de cumprimento de valores que cada vez menos pessoas cumprem. vocês (os de esquerda) só nos odeiam de morte porque sabem que somos muitos melhores e superiores a vós. ahahah. quase toda a humanidade de hoje em dia é ridicula, não passando de fantoches ou cadáveres adiados a contaminar os saudáveis.
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