Proporcionalidade e bom senso
A propósito desta notícia, pus-me a reflectir sobre a questão da demolição do "prédio Coutinho".
Eu sou acérrimo defensor do rigor no planeamento urbanístico e considero que, além de aspectos funcionais, o urbanismo deve contemplar aspectos estéticos.
Contudo, deve ter-se noção da proporcionalidade das coisas. Tanto quanto sei, a Vianapolis pretende demolir o prédio apenas por razões arquitectónicas e, de facto, o prédio é feio e está desenquadrado do contexto arquitectónico da cidade.
Mas será legítimo expropriar a casa de 300 pessoas por razões meramente estéticas? Eu acho que não. E que dizer da declaração de utilidade pública para a expropriação e demolição do edifício, com carácter de urgência? Loucura!
Portanto, concordo plenamente com esta decisão do tribunal e agrada-me que o rumo deste caso esteja a mudar para a direcção certa.
Eu sou acérrimo defensor do rigor no planeamento urbanístico e considero que, além de aspectos funcionais, o urbanismo deve contemplar aspectos estéticos.
Contudo, deve ter-se noção da proporcionalidade das coisas. Tanto quanto sei, a Vianapolis pretende demolir o prédio apenas por razões arquitectónicas e, de facto, o prédio é feio e está desenquadrado do contexto arquitectónico da cidade.
Mas será legítimo expropriar a casa de 300 pessoas por razões meramente estéticas? Eu acho que não. E que dizer da declaração de utilidade pública para a expropriação e demolição do edifício, com carácter de urgência? Loucura!
Portanto, concordo plenamente com esta decisão do tribunal e agrada-me que o rumo deste caso esteja a mudar para a direcção certa.
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