Deja-vu
Sob pressão. Um ano depois, a França social que todos conhecemos volta a enfrentar problemas de integração e coesão social. Parece um retorno aos tempos das revoltas estudantis do passado, que terminavam todas em algum tipo de confronto policial que, por sua vez, justificava uma nova "emboscada", e as quais representavam um ciclo vicioso em espiral.
As reivindicações não são muito diferentes das circunstâncias actuais do típico país ocidental europeu, nomeadamente o emprego, a educação e, está claro, a integração.
Do lado económico-social, isto é pelo lado emprego e competitividade económica, a França assume os mesmos riscos que por cá passamos, muito embora a enfâse da reacção a tal fenómeno seja claramente menos condescendente daquela que os brandos costumes lusitanos nos induzem. A principal diferença está mesmo numa maior diversidade cultural que os gauleses apresentam no seu país, aliado a um constante grito de revolta pelos direitos adquiridos.
Do ponto de vista da integração, também se pode traçar uma analogia ao caso nosso. De facto, a França, tal como em certa medida se passa em Portugal, também colocou os direitos sociais demasiado elevados, sem simultaneamente harmonizar e estender todos esses privilégios a todos. Resultado: enorme fosso de benefícios aliada à concentração elitista desses mesmos direitos nos cidadãos nacionais.
É correcto afirmar que a França se assume como um modelo à parte nos contextos sociais actuais, muito embora possa constituir algum tipo de antevisão daquilo que amanhã nos poderá acontecer.
As reivindicações não são muito diferentes das circunstâncias actuais do típico país ocidental europeu, nomeadamente o emprego, a educação e, está claro, a integração.
Do lado económico-social, isto é pelo lado emprego e competitividade económica, a França assume os mesmos riscos que por cá passamos, muito embora a enfâse da reacção a tal fenómeno seja claramente menos condescendente daquela que os brandos costumes lusitanos nos induzem. A principal diferença está mesmo numa maior diversidade cultural que os gauleses apresentam no seu país, aliado a um constante grito de revolta pelos direitos adquiridos.
Do ponto de vista da integração, também se pode traçar uma analogia ao caso nosso. De facto, a França, tal como em certa medida se passa em Portugal, também colocou os direitos sociais demasiado elevados, sem simultaneamente harmonizar e estender todos esses privilégios a todos. Resultado: enorme fosso de benefícios aliada à concentração elitista desses mesmos direitos nos cidadãos nacionais.
É correcto afirmar que a França se assume como um modelo à parte nos contextos sociais actuais, muito embora possa constituir algum tipo de antevisão daquilo que amanhã nos poderá acontecer.
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